
No mundo dos criativos uma ideia vale ouro, tanto que num mercado entupido de gente, só se destacam os mais criativos.
Com a divulgação das mídias digitais, os trabalhos de outras pessoas podem ser vistos a um clique, com extrema facilidade e com uma qualidade excelente, com essa facilidade muitos artistas atuais, em tempos de “seca criativa” ou “bloqueio criativo”, procuram alternativas para voltar à ativa, como fazer alguma atividade extracurricular, algum curso, atividade física, etc., hoje em dia o que vem se falando bastante em termos de criatividade, é a inspiração por meio de outros trabalhos artísticos, o que eu defendo até certo ponto. Quando você olha de vez em quando alguma arte de algum colega de profissão é muito saudável, nos fornece novas ideias, novo fôlego e finalmente inspiração, mas quando isso se torna algo cotidiano, repetitivo, algo que você precisa para fazer seu trabalho, cuidado, pois seu trabalho pode estar sendo influenciado por outros trabalhos, o que pode gerar confusão e represálias, e quem sabe até problemas judiciais com direitos autorais.
Pilantras é o que não falta por ai, roubando ideias e vendendo para outras pessoas, mas o foco desta matéria não é esse. Se você gerou certa dependência da “olhadinha do DeviantArt” ou a espiada no “Behänce” para ter ideias, o mais possível é que sim, seu trabalho não é de todo original, mas não se preocupe, á uma solução, na verdade bem simples, procure espairecer as ideias, saia um pouco de seu cotidiano, muitos designers e desenhistas acabam se “complexando” dentro de seu local de trabalho e acabam perdendo sua criatividade, então procure fazer outras atividades, assistir um filme, ir ao shopping, mas nada que atrapalhe seu rendimento!
Galera, não pense que por causa disso agora é “proibido” prestigiar nossos colegas de profissão, o que estou ressaltando aqui é a dependência de trabalhos alheios para realização de seus próprios trabalhos, então pode continuar acessando o site de seus artistas favoritos, mas não abuse, se não o cliente vai desconfiar!
Texto: Juan Pablo Duarte